Seleção de Moçambique - Chiquinho Conde já está em Moçambique para assinar com a FMF

 Chiquinho Conde chegou hoje a Moçambique para assinar contrato com a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) para o comando técnico da seleção A. Um contrato que ainda vai ser alvo de algumas negociações mas que, tudo indica, será por objectivos, sendo o primeiro do quais a qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2023, uma aposta do Gang da Bola.

Moçambique falhou, há poucos dias, a qualificação para o Mundial do Catar e viu Horácio Gonçalves sair, seis meses depois de agarrar a seleção dos Mambas, debaixo de muitas críticas.

Chiquinho Conde, ex-glória em alguns clubes portugueses, em particular no Vitória de Setúbal, onde trabalhou como técnico nos últimos 3 anos, moçambicano de 55 anos, já venceu em Moçambique, em 2018, como treinador, um campeonato pelo UD Songo. Foi, enquanto jogador, internacional A por Moçambique 98 vezes, tendo apontado 4 golos. Participou em em 3 CAN's.

Agora com uma nova missão "patriótica" afirma que chegou à cadeira de "sonho". "Chego, obviamente, num contexto muito complicado, e é óbvio que é um orgulho e uma satisfação enorme, voltar ao meu país, depois de três anos onde estive num projecto no V. Setúbal e sinto-me uma privilegiado por ter sido convidado pela FMF" disse à chegada a Moçambique assumindo que esta é "sem dúvida, uma missão patriótica" afirmando-se "lisonjeado porque é a realização de um sonho. É a minha cadeira de sonho, e como sempre disse estou disponível para abraçar um projecto de seleção, um projecto grandioso, onde estarei a 200% para poder ajudar para que a solução tenha êxitos".

Ciente de que "muitas vezes os sucessos não são, somente, ganhar títulos mas passam, essencialmente por fazer coisas marcantes e deixar legados", Chiquinho Conde sabe que o "futebol moçambicano está necessitado de vitórias porque no passado também não ganhámos nada. Já conseguimos inúmeras qualificações. Se nós conseguirmos isso já é motivo de satisfação".

O, em breve, Selecionador oficla da Seleção de Futebol de Moçambique, já identificou problemas por resolver, mas não passam, nenhuns, pela qualidade dos jogadores afirmando que "em contexto de seleção nacional nós estamos a falar de belíssimos jogadores. Nunca o país teve tantos bons jogadores a jogarem no estrangeiro, e este fosso, relativamente aos outros países, terá de ser diminuído pela qualidade que nós temos", afirma conhecedor. Mas não embandeira sucessos porque "as coisas, muitas vezes, não correm como nós queremos" O ex-sadino deixa já um recado: "os jogadores terão de perceber, e se as coisas andarem como eu entendo e a minha equipa técnica, que temos de devolver aquilo que é a paixão, aquilo que é a crença, a esperança e alegria ao povo moçambicano. Esta é a onda vermelha, a onda dos Mambas e temos de transmitir essa crença e essa esperança e fazermos tudo em campo quando estamos a vestir a camisola" acrescentando que é preciso "perceber que a pátria é uma missão e que, se for necessário, temos de deixar a pele em campo, como se fossemos "Kamikazes", "homens bomba" como se disputássemos a última bola".

Chiquinho Conde assinará em breve com FMF

Fotos de OC

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