Nos recentes jogos da Liga dos Campeões (LC), dois números chamaram-me a atenção: a quantidade de vezes que Sporting (9) e Benfica (7) colocaram em fora de jogo os jogadores do Besiktas e do Bayern de Munique.
Estamos a falar de LC, onde estão os melhores e onde a exigência é máxima seja em termos físicos como em termos mentais e tácticos, e este pormenor revela bem a qualidade de trabalho dos treinadores portugueses, neste caso concreto Ruben Amorim e Jorge Jesus.
Todos sabemos da dificuldade que é sincronizar os elementos da defesa para definir o exacto momento em que a linha defensiva tem que subir para deixar o adversário fora de jogo, porque basta um jogador adormecer para colocar o adversário em jogo.
Este momento de Sporting e Benfica revelou, de forma bem vincada, do que é o jogo como reflexo do processo de treino, porque só com muitas horas de treino, muitas repetições, ligar os 5 elementos defensivos ao pensamento único de definição, interpretação e execução do momento, se pode ter este elevado sucesso neste momento da partida, especialmente quando falamos da LC com os melhores executantes.
Só para ter uma ideia deixo aqui o número total de foras de jogo nos principais jogos da liga dos campeões e depois é comparar.
Brugge – Manchester City 4-4
PSG - Leipzig 2-1
A. Madrid - Liverpool 3-1
Porto – Milan 1-3
Ajax - Dortmund 1-1
Benfica - Bayern 0-7
Manchester United – Atalanta 3-1
Zenit – Juventus 2-0
João Prates
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