Solidariedade - Associação de Futebol do Algarve apoia desporto São Tomé e Principe

A Associação de Futebol do Algarve (AFA) aceitou o repto da Amwêlê - Associação de voluntariado e empreendedorismo de amigos de São Tomé e Príncipe para uma parceria que pode fazer a diferença naquele país africano. Com o projeto Movimento Sorriso dos Príncipes a Associação algarvia está a levar a cabo, até dia 21 de Outubro, uma campanha de angariação de material desportivo para as crianças de São Tomé e Príncipe.

Segundo Carlos Figueira, responsável pelo pelouro da Responsabilidade Social e Regulamentos da AFA, em declarações ao GANG DA BOLA (para ouvir no nosso próximo Podcast), um dos principais objectivos será contribuir para o desenvolvimento das condições básicas para que as crianças daquele país, sobretudo do sexo feminino, possam praticar desporto. Segundo Carlos Fugueira, "esse é o traço distintivo deste projecto. É o empoderamento no feminino. Portanto, o público alvo serão jovens raparigas São Tomenses, dotá-las de condições básicas para a prática desportiva. "Um objectivo que nos parece muito  interessante", referiu.

Todos aqueles que queiram contribuir para a causa poderão doar material desportivo na Sede da AFA em Faro, até ao próximo dia 21 de outubro, uma semana antes de os representantes da Amwêlê na região, fazerem a viagem até São Tomé e Príncipe para entregarem os donativos recolhidos. 

Segundo o dirigente da Associação algarvia "esta iniciativa surgiu de uma forma absolutamente expontânea. A Associação de futebol do Algarve foi contactada pelo João Silva que é um voluntário da Associação Amwêlê e propôs-nos um projecto de parceria que tem como público alvo as crianças de São Tomé e, especificamente, as jovens de São Tomé visando dotá-las de condições para a prática desportiva", acrescentando que "o objectivo principal é angariar material desportivo. Aquele que será mais necessário serão chuteiras e caneleiras para jovens. Mas qualquer material desportivo será sempre uma ajuda", especificou.

Segundo o mesmo responsável, Carlos Figueira, "temos contactado os nossos associados um a um. Desafiámo-los para se envolverem neste movimento e temos recebido um "feedback" positivo. Temos boas expectativas... porque sentimos que as pessoas têm vontade de ajudar mas, muitas vezes, não sabem é como. E quando aparecem iniciativas deste género o nosso compromisso é divulgá-las da melhor forma possível", concluiu.

Texto: Pedro Gama


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