Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 - Luís Costa alcança Diploma - "Não correu tão bem como eu queria, não foi fácil"
O ciclista Luís Costa terminou na sétima posição a prova de contrarrelógio H5 dos Jogos Paralímpicos Tóquio'2020, garantindo o sétimo diploma para Portugal na competição, que decorre até domingo.
Luís Costa, que compete numa handbike, concluiu os 24 quilómetros da prova, feitos em três voltas ao Autódromo Internacional de Fuji, em 42.42,18 minutos.
O holandês Mitch Valize, que cronometrou 38.12,94, sagrou-se campeão paralímpico, partilhando o pódio com o francês Loic Vergnaud (39.15,16) e com o irlandês Gary O"Reilly (39.36,36), medalhas de prata e bronze, respetivamente.
No contrarrelógio individual da classe C2, Telmo Pinão foi 11.º com o tempo de 41.56,90 minutos, no conjunto das três voltas, de oito quilómetros cada, ao autódromo de Fuji.
O australiano Darren Hicks conquistou a medalha de ouro, com 34.39,78, tendo o belga Ewoud Vromant (36.11,79), arrecadado a prata, e o francês Alexandre Leaute (37.07,16) o bronze.
"Não correu tão bem como eu queria, não foi fácil. Tinha uma estratégia preparada para as três voltas, acabei por fazer a primeira demasiado forte e paguei por isso nas segunda e terceira", afirmou o ciclista algarvio, que conclui a prova com o tempo de 42.42,18 minutos, a 4.29,24 do vencedor, o holandês Mitch Valize.
Luís Costa, que compete numa handbike, explicou que, a meio da prova, disputada em três voltas de oito quilómetros ao Autódromo Internacional de Fuji, "minimizou" os danos causados pelo ataque da primeira volta.
"A meio, minimizei os danos, pois apanhei o atleta norte-americano e fui ao ritmo dele", afirmou Luís Costa, que nos Jogos Rio2016 foi oitavo classificado no contrarrelógio.
Após a prova da classe C2, Telmo Pinão, que não tem parte da perna esquerda, mostrou-se satisfeito com o 11.º lugar conseguido com o tempo de 41.56,90, a 7.17,12 do vencedor, o australiano Daren Hicks.
"Não é a minha especialidade, estou muito contente com a minha prestação" disse o ciclista de Coimbra, acrescentando: "As primeiras voltas fluíram sem erros, mas última penei", acrescentou.
Pinão considerou que seria "difícil" repetir hoje o oitavo lugar que conseguiu na quinta-feira na prova de 3.000 metros de perseguição individual, disputada no Velódromo de Izu.
"Pelo que conheço dos adversários, estava no limite para chegar ao diploma. Tirando o erro da última volta, não sei se daria para chegar ao oitavo lugar, talvez nono", disse.
O atleta, da equipa de ciclismo adaptado da Efapel, garantiu estar "bem, e preparado" para a prova em linha, marcada para quinta-feira, mas lembrou que a competição vai juntar atletas das categorias C1, C2 e C3, com diferentes graus de incapacidade.
"Estou muito bem para disputar a prova, essa é a minha especialidade. Se fosse só a minha classe [C2] era uma coisa, mas vão ser as três classes juntas e isso é ingrato", explicou, acrescentando que o objetivo na prova, que será disputada numa distância de 80 quilómetros, "é ficar nos oito primeiros".
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